sexta-feira, 31 de março de 2017

Animais e Sofrimento - Irvênia Prada

Filhote abandonado

Se os animais estão isentos da lei de ação e reação, em suas motivações profundas, já que não tem culpas a expiar, de que maneira se lhes justificar os sacrifícios e aflições?

Assunto aparentemente relacionado com injustiça, mas a lógica nos deve orientar os passos na solução do problema.

Imperioso interpretar a dor por mais altos padrões de entendimento.

Ninguém sofre, de um modo ou de outro, tão somente para resgatar o preço de alguma coisa. Sofre-se também angariando os recursos preciosos para obtê-la.

Assim é que o animal atravessa longas eras para instruir-se. Que mal terá praticado o aprendiz a fim de submeter-se aos constrangimentos da escola? E acaso conseguirá ele diplomar-se em conhecimento superior se foge às penas edificantes da disciplina?

Espírito algum obtém elevação ou cultura por osmose, mas sim através de trabalho paciente e intransferível.

O animal, igualmente, para atingir a auréola da razão, deve conhecer benemérita e comprida fieira de experiências que terminarão por integrá-lo na posse definitiva do raciocínio.

Compreendamos, desse modo, que o sofrimento é ingrediente inalienável no prato do progresso.

Todo ser criado simples e ignorante é compelido a lutar pela conquista da razão, e atingindo a razão, entre os homens, é compelido igualmente a lutar a fim de burilar-se devidamente.

O animal esforça-se para obter as próprias percepções e estabelecê-las. O homem esforça-se avançando da inteligência para a sublimação.

Dor física, no animal, é passaporte para mais amplos recursos nos domínios da evolução.

Dor física, acrescida de dor moral, no homem, é fixação de responsabilidade em trânsito para a Vida Maior.

Certifiquemo-nos, porém, que, investindo-se na posição de espírito sublime, não mais conhece a dor, porquanto o amor ser-lhe-á sol no coração, dissipando todas as sombras da vida ao toque de sua própria luz." Emmanuel


Irvênia Prada







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quarta-feira, 29 de março de 2017

Adestradores e educadores de cães

Pastor alemão acuado de medo

Quem já não ouviu falar de métodos cruéis que os adestradores supostamente se utilizam para estimularem os animais a aprenderem uma ordem. Dizem que alguns se utilizam de choques, pancadas e muitos outros castigos que a imaginação humana cria, podendo ser realidade ou não. Essa impressão errada em relação a essas pessoas se formou devido a presença de muitos oportunistas e pessoas despreparadas nessa área.

O maior problema é que, no Brasil, não há uma regulamentação especifica para a profissão. Assim, não há quem fiscalize o trabalho deste profissional. Favorecendo o surgimento de pessoas inescrupulosas e inconsequentes.

Para fugir da qualificação de "adestrador", já tida como pejorativa, muitos profissionais atualmente preferem ser conhecidos como educadores caninos, psicólogos de cães, professores de animais, etc.

Se considerarmos, que cada vez mais, os animais vêm tendo sua inteligência reconhecida veremos que realmente esses novos termos são mais coerentes. Vejamos o significado das duas palavras:

Adestrar significa: v.t. Tornar destro; instruir; qualificar para uma função.

Enquanto;  educar significa: v.t. Despertar as aptidões naturais do indivíduo e orientá-las segundo os padrões e ideais de determinada sociedade. Cultivar o espírito. Instruir, ensinar.

Percebemos que realmente o termo “Educador” é muito mais adequado para a realidade atual. A pessoa que busca esse serviços, já não tem o mesmo objetivo que  anos atrás. Hoje o dito adestramento já não é um treinamento para a capacitação animal a uma função especifica, como guarda, ataque, e aprender truques. Hoje o maior objetivo dos novos educadores caninos é adequarem o comportamento dos animais ao convívio social.

Assim  o importante é ensinar o animal a respeitar seu tutor, e os outros animais e pessoas. Estimulando um comportamento conveniente e adequado a sociedade vigente.

Na realidade não é muito diferente do que acontece com todos nós, pois não é o que todos procuramos; Educar as pessoas para uma melhor convivência em sociedade.

Todo o aprendizado, independente da espécie, se dá de duas formas: com estimulo positivo, ou com estimulo negativo. Quando fazemos uma ação que leva a um efeito positivo, tendo como consequência um agrado, físico ou emotivo, nossa tendência é sempre repetir esse gesto a fim de obtermos novamente esse agrado, Já com o estimulo negativo, percebemos que após uma ação vem  um castigo, assim relacionamos o castigo como consequência da ação, buscamos então evitar a ação que gera aquela situação ruim, tida como castigo. Com os animais não é diferente.

Agora é claro que ninguém quer passar por uma situação ruim, um castigo, para aprender algo. Todos prefeririam somente passar por situações positivas para adquirir conhecimento, com as pessoas muitas vezes isso não é possível, mas com os animais, você pode escolher.

Quando for necessário optar por um adestrador ou educador, procure um que ensine por estímulos positivos. Para escolher um bom educador para seu amiguinho você deve procurar sempre:

Profissionais indicados por outras pessoas que já tenham utilizado seus serviços e gostado do resultado. O tempo de experiência, e cursos que a pessoa fez, também são bons indicativos de eficiência, pois geralmente somente um profissional competente e atualizado permanece muito tempo no ramo.

Procure um profissional que permita que você acompanhe e participe do adestramento, pois é uma maneira de observar o comportamento e métodos utilizados por ele.

O mais importante é perceber se ele é paciente e respeita o ritmo de aprendizado de seu animal.

Mesmo que você não ache nada de desmerecedor com o adestrador, observe seu animalzinho após as primeiras sessões. Se ele demonstrar alegria ao ver o adestrador é sinal que para ele aquele aprendizado está se dando de maneira positiva e ele relaciona aquela situação como algo prazeroso. Mas se ao ver o adestrador ele se esconde, foge ou se demonstra agressivo procure outro profissional, pois no mínimo ele não está feliz com os métodos utilizados.



                                         
  Autor: M. Veterinário Ricardo Luiz Capuano














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segunda-feira, 27 de março de 2017

Funk da Fala Bicho

Este é um vídeo muito interessante, com uma letra bem inteligente sobre a proteção animal, é da nossa Amiga Sheila, da Fala Bicho.


Vale a pena ouvir a letra.


















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sexta-feira, 24 de março de 2017

Eles não sabem o que comem

Mesmo os olhos que veem , não enxergam





Há poucos dias a Operação " Carne Fraca", trouxe a tona os inúmeros problemas da carne abatida, processada e vendida por 3 dos maiores frigoríficos do País. Imediatamente o Governo Federal tentou mudar o foco alegando que a culpa não era dos frigoríficos, mas sim da Polícia Federal que teria alardeado ao lançar ao público uma questão de vigilância sanitária sem pensar antes na situação financeira do País e claro, dos frigoríficos ali envolvidos.

Na segunda feira seguinte a União Européia, a China, o Japão e o Chile, preocupados com a má qualidade da carne, proibiram a importação brasileira, afinal é uma questão de saúde publica e não financeira.

Aqui, porém, o Governo desviava a todo o momento a visão da má produção da carne para o “alarde da PF”, como e de costume desviarmos o foco toda vez que algo que nos enoja nos atinge.

Mas o que a PF descobriu que poderia ser novidade?

Papelão nos embutidos?

Carne podre?

Data de vencimento alterada?

Qual a novidade?

Desde quando não sabemos que tais coisas realmente ocorrem e que, quem come carne simplesmente ignora, tal como ignora o fato de que está comendo um pedaço que pertenceu a um animal tão senciente quanto o gato ou o cachorro que ele trata tão bem?

Quantas vezes não ouvimos dizer que se processavam jornais junto com a massa da salsicha? Que juntava-se ao jornal bicos e unhas das aves que era descartadas e simplesmente para perseverar num hábito alimentar de morte, simplesmente tais fatos eram ignorados?

Aqueles que comiam e os que ainda comem carne sempre souberam da carne podre, do papelão nos embutidos, da água injetada nas carnes, da remarcação das datas, do pedaço de cadáver temperado no prato para tirar o odor e a cor putrefata de um cadáver que pertenceu a um animal abatido de forma “Humana”, sim de forma humana porque parece ser inato do ser Humano matar.

Isso sempre foi ignorado.

Agora as pessoas carnívoras ficam assustadas porque descobriram o que ignoravam há tantos anos.

Ficam apavorados porque descobriram que o cadáver foi remarcado, que produtos químicos foram utilizados para realçar a cor e eliminar o odor.

Quando , ainda assim permanecem ignorando o crime principal: A criação de um animal senciente para a morte.

O que  os carnívoros comem não é “carne”, carne é apenas o nome que vocês usam para se distanciar do crime que ajudam a cometer, é o nome que que usam para se sentirem melhor de tanta dor e tormento.

Se você mata um ser vivo para comer, que mal há em você comer papelão que e inanimado?

Carne com sangue pode, papelão não.

Qual mal existe em comer um cadáver remarcado quando, no momento do abate, quando o sangue deixa as artérias dos animais a carne já  inicia seu processo de degradação pois que não é mais irrigada por vasos, capilares e artérias. Tanto que necessita de produtos químicos e congelamento para ser conservada , ou melhor, para evitar o que deve ocorrer ao corpo inerte: apodrecimento.

Duvido muito que alguns carnívoros parem de comer carne diante das denuncias da PF. Acredito mesmo que não e sabe por quê? Porque eles não sabem o que comem, porque nunca tiverem a capacidade de parar e pensar o que e a carne, porque nunca tiveram capacidade de se preocupar com os animais que ajudam a matar todos os dias.

Eles irão apenas ter outro surto, daqui a mais alguns anos, quando forem mostrados outros crimes envolvidos no processo da produção de carne, mas como não estão dispostos a pensar muito, logo vão ignorar e voltar a comer, e farão assim levando chocalhões de tempos em tempos até , quem sabe um dia, despertem. Eu pessoalmente duvido de muitos.

Tenho pena desses que não pensam, pois realmente continuarão num eterno e sofrido “ Eles não sabem o que comem”.


Simone Nardi

 20/03/2017



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quarta-feira, 22 de março de 2017

Igualdade sem igualdade, engole essa...

Cérebro verde.



Além de sermos taxados de misantropos - e hoje começo a perceber o motivo desse “ódio” dos onívoros em relação a nós que não comemos animais - ainda temos que conviver com os tais "experts" do assunto que agora proclamam por aí que é Incompatível o namoro entre quem come carne e quem não come, tudo porque os ideais são diferentes.

Isso traz aquela velha lembrança dos livros de história onde era incompatível o casamento entre um negro e uma branca, era incompatível aceitar o voto das mulheres, era incompatível aceitar que escravos possuíssem alma ou era incompatível com a verdade de quem pronunciava que os animais sentissem dor, tal como hoje muitos desses "experts" gritam aos 4 ventos que as plantas igualmente nada sentem, contrariando assuntos sérios sobre o tema.. 

Hoje para alguns onívoros é incompatível conceber que possa se viver sem carne, tudo isso devido ao fruto do desconhecimento, o mesmo desconhecimento que tem levado alguns veganos a dizerem que um vegano não pode  namorar uma pessoa que ainda coma carne tanto quanto foi incompatível à Romeu namorar Julieta....

Já existe tanta segregação no mundo e esses mesmos "experts" que dizem lutar contra o especismo, contra o sexismo criam outra segregação. Como vão batizar "namorecismo" ou "carnivocismo" . Deve ser "carnivocismo", porque possuem horror a pessoas que ainda  comem carne, então vão, é mais que provável, abandonar suas famílias, empregos, estudos...amigos.

Ah mas eu falei apenas namorar. Pois é, é mais fácil namorar com quem passamos poucas horas na semana do que conviver com a familia, estudos e trabalho onde o tempo de convivência é maior. Ou não trabalha , não estuda e mora sozinho???

Olhemos o mundo, vejamos como se encontra porque uma pessoa simplesmente se recusa a aceitar a opinião da outra, quantas guerras, quantas mortes,só porque um é incapaz de compreender a opinião do outro. É errado matar animais, claro que é, mas quem hoje é contra o namoro entre vegs e não vegs nasceu, é bem provável, de um casal que pasmem, era carnívoro. Que cresceu, fez suas escolhas sempre ombreado por carnívoros.

Se não conseguimos conviver com as diferenças, como poderemos viver, para quem vamos falar de vegetarianismo, somente para vegetarianos? Vamos conviver apenas com eles, fazer uma faculdade que segregue vegs e não vegs somente porque temos uma opinião divergente. O EI tem uma opinião divergente das demais religiões. Existem os católicos, os espiritas, os evangélicos, os palmeirenses, os corinthianos, os judeus, os mulçumanos, os democratas e os comunistas agora seremos obrigados a ver vegs e não vegs?

Fora que para a pessoa pensar assim deve ter tido alguma desilusão amorosa, porque tenho inúmeros amigos vegs que namoraram com pessoas não vegs e hoje , casados, formam casais vegs formidáveis, tudo devido a compreensão de um para com o outro e de ambos pela causa animal.

Fico me  questionando o que faz alguns veganos se acharem tão melhores que as demais pessoas se, ao fim de tudo, segregam tal como elas o fazem. Porque, se conseguimos pedir igualdade entre seres humanos e animais, como podemos reprimir essa igualdade entre humanos??? 

A questão aqui é de ética: Você não pode pedir ética para com os animais não humanos se suprime sua ética diante dos humanos, a ética não pode ter o seu limite baseado em sua tese de “achismo”. Se assim fosse, muitos casamentos deveriam ser desfeitos ; Ah, mas aí o cara  vai dizer: falei sobre namoro......

Ou seja, tentou remendar a ética que ele mesmo descosturou,ética é sempre ética e deve ser ética com ética, ou seja, se vale para um vale para todos .....do contrário....

Só rindo mesmo....



Simone Nardi




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segunda-feira, 20 de março de 2017

Os animais também possuem livre arbítrio






O homem, apesar das regras sociais e dos outros tipos de restrições, goza de livre arbítrio. Segundo pesquisadores, os animais também, desde as moscas até os mais evoluídos.
Claro que a ideia de “livre arbítrio” precisa ser redefinida. Entre os animais, o processo é semelhante, não idêntico.

Os animais têm sempre uma variedade de opções disponíveis para eles. Essas “escolhas” se encaixam numa probabilidade complexa. Entre os seres humanos, as escolhas são vistas como decisões conscientes. E nos animais?
Foi estabelecido há muito tempo que o “comportamento determinístico” – a ideia de que um animal provocado de tal forma vai reagir com a mesma resposta toda vez – não é uma descrição completa do comportamento animal.
Segundo os pesquisadores, mesmo os animais mais simples não são previsíveis. No entanto, a ausência de determinismo não sugere um comportamento completamente aleatório também – é por isso que a pesquisa mostra que o comportamento animal não é nem totalmente restrito, nem totalmente livre.
Experimentos com moscas revelaram que, embora o comportamento animal possa ser imprevisível, as respostas parecem vir de uma lista fixa de opções. Os cientistas acreditam que o livre arbítrio seja uma propriedade biológica, um traço de personalidade: o cérebro possui a liberdade de gerar comportamentos e opções.
O mecanismo exato pelo qual os cérebros de todos os animais produzem essa liberdade continua a ser uma questão sem resposta convincente.
Os pesquisadores utilizaram modelos matemáticos para simular a atividade do cérebro em um computador, descobrindo que o que funcionou melhor foi uma combinação de comportamento determinístico e um outro comportamento conhecido como estocástico (que parece aleatório, mas na verdade, segue um conjunto definido de probabilidades).
Essa “estocasticidade” mostra-se, por exemplo, em terremotos. Eles não podem ser previstos com precisão, mas ao longo do tempo se pode perceber que eles se encaixam perfeitamente em uma curva.
Tal como acontece com o comportamento animal, há uma ordem subjacente e a probabilidade de um processo que pode aparecer ao acaso. Segundo os pesquisadores, a probabilidade é a melhor descrição para a “livre escolha animal”, já que lidamos com a situação de que animais não pensam.
Ao pensar, os seres humanos têm todas as opções e, teoricamente, todas as opções têm a mesma probabilidade. Mas na vida real não é bem assim. Existem opções com probabilidades extremamente raras. Os pesquisadores também afirmam que os cérebros podem criar mecanismos que transtornem o elemento probabilístico do comportamento, dependendo da situação em mãos.
Os cientistas acreditam que o livro arbítrio animal seja resultado de uma evolução. A variabilidade que é inerente ao comportamento é um pré-requisito para a sobrevivência em um ambiente competitivo.
Ou seja, um predador não deve ser sempre capaz de adivinhar as ações de sua vítima, mas as ações não devem ser tão aleatórias que incluam opções ainda mais perigosas do que o predador.
No mundo da neurobiologia, a ideia tem certo apoio. Porém, são necessários mais resultados experimentais que correspondam aos modelos matemáticos.
Ainda assim, o debate sobre livro arbítrio é muito mais complexo, e a discussão atual não aborda temas como a consciência, as suas origens, ou se os animais a compartilham.
O livre-arbítrio, como descrito neste estudo, vem com um significado geral, um pré-requisito necessário, mas não está nem perto de ser suficiente para lidar com coisas como moralidade e responsabilidade. Ainda assim, lembram os cientistas, sem essa capacidade muito básica de escolher entre as opções, nós não teríamos que pensar em todas as outras coisas que vêm antes: consciência, educação, etc. [BBC]


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sexta-feira, 17 de março de 2017

TROVOADAS E CHUVAS - Kahena


Raios sobre a montanha


Os fenômenos da Natureza são dignos de serem analisados em todas as suas expressões e, para conhecê-los, os canais a serem seguidos são aqueles que o Evangelho indica, usando os processos do amor.

A alma está ligada a Deus, seu Criador e, para tanto, existem leis regulando a própria vida. Quando obedecidas, a harmonia se faz sem competição com outras forças: se fomos feitos para o amor, o dever maior é amar; se a caridade é o clima da vida maior, o nosso caminho é ela; se o perdão nos ajusta a paz, por que não perdoar?

Nessas linhas de vida, encontraremos uma visão mais ampla, de maneira que poderemos observar com mais verdade a própria natureza que nos cerca. Jesus foi um mestre nesses ensinamentos, deixando para a humanidade conceitos luminosos, para o bem-estar de todas as criaturas.

Falemos de uma dessas bênçãos de Deus, por intermédio das chuvas e trovoadas. A água é, pois, o elemento divino que nos dá mais vida e nos faz alcançar mais esperança. Ela se encontra em tudo na face da Terra: nos minerais, nos vegetais - com abundância - , nos animais, nos homens, na atmosfera que todos respiram e até a luz dá noticia desse milagroso liquido.

A água deve ser usada com carinho; mesmo no banho diário, em se fazendo uma oportunidade para a saúde, deve você trabalhar com os pensamentos, visualizando fluidos envolvidos na água, que caem em seu corpo sem esquecer a alegria e a confiança em Deus e nos Seus agentes, que operam em todas as circunstâncias.

As trovoadas, que por vezes anunciam as chuvas, descarregam a atmosfera pesada dos miasmas magnéticos dos animais de todos os tipos, que se acomodam no ar e viajam em suas asas, atingindo todas as coisas.

Os relâmpagos educam certas castas de espíritos, que dormem na natureza, em busca de oportunidades para se ligarem às criaturas, pelos processos de sintonia. Eles temem tanto o barulho quanto a energia elétrica que emana dos trovões. E, em muitos casos, os benfeitores da natureza usam esses momentos para recolhê-los a lugares determinados pela justiça de Deus, onde muitos deles acordam para as tarefas morais recomendadas pelo Evangelho de Nosso Senhor.

Nada existe de errado na natureza; ela, como já dissemos alhures, é um livro de Deus que deveremos estudar todos os dias, esforçando-nos para compreendê-lo na sua estrutura divina e humana. Quantos de nós, no plano espiritual, ficamos centenas de anos em observação deste campo imenso de vida, como instrutores que vêm do mais alto para nos ajudar a compreender as belezas imortais das repartições na natureza e suas leis! Para nós, é uma grande alegria aprender a usar essas possibilidades em favor dos que sofrem, na orientação dos que desejam aprender, para beneficiá-los, onde quer que seja. As águas que se acomodam no seio da Terra têm uma grande missão de colher dela o magnetismo solar e, sendo usada pelos homens, extraída dos poços ou colhida nos rios, oferece-lhes esse medicamento natural, pela alegria dos agentes de Deus. Elas sobem em forma de chuvas, limpando a atmosfera depois das trovoadas, como se fosse a vassoura fina, limpando todas as impurezas, para que os viventes respirem mais felizes. Já observou você quanto é bom respirar a atmosfera, depois de uma descarga elétrica das trovoadas, seguida de pesada chuva?

A chuva nem sempre é lembrada, nas suas benfeitorias, porque não é vendida e poucos são os que dela falam, mostrando coisas que faz, por vezes imprestáveis, outras trazendo grandes benefícios para toda a Terra.

Passemos a agradecer a Deus pelas chuvas e trovoadas, e confiemos, pois esses processos são canais por onde Deus opera maravilhas. O Senhor não se esquece de Seus filhos, procurando ajudá-los por todos os meios, e usa ainda Seus filhos maiores, para conforto e paz dos menores.

A água é divina; ela percorre todos os lugares, viaja por todos os espaços, e não deixa de percorrer as entranhas da terra, com a missão de estabilizar, enriquecendo a própria vida das coisas, dos animais e homens. Não escolhe a quem ajudar; o seu amor está na freqüência da universalidade e a sua caridade é movida por esse amor de Deus.








Trecho do livro "Canção da natureza", de João Nunes Maia, pelo Espírito Kahena





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