quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Saindo da Caverna


Palestra inspiradora de Gary Yourofsky, na íntegra, sobre direitos animais e veganismo, realizada na Universidade Georgia Tech, nos EUA, no verão de 2010. Ouça a esse sensacional palestrante que vai desmitificar mitos,inundar sua mente com fatos interessantes e ajudá-lo a fazer escolhas éticas para ter um coração e uma alma mais saudáveis . Seu estilo carismático de discurso é único e tem de ser visto por qualquer um que se preocupe com animais ou que deseje transformar o mundo um lugar melhor




Para mais informações, por favor, visite: 


A sessão de perguntas e respostas pode ser vista aqui:

POR FAVOR, COMPARTILHE esse discurso brilhante da forma que puder.
Obrigado.

Por que você deveria compartilhar esse discurso da forma que puder?
A quantidade de respostas positivas que Gary recebe dos espectadores e estudantes diz tudo:


Redação do blog Irmão  Animais- Consciência Humana

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Os animais têm alma?


Sim,os animais têm espírito. Basta revermos a questão 597 do Livro dos Espíritos, Kardec pergunta : "há nos animais um princípio independente da matéria?" . É claro que Kardec estava se referindo ao Princípio Inteligente , diferente do Princípio Material, ambos referidos na questão 27 do L.E .A resposta dos Espíritos à questão 597 é: "Sim, e que sobrevive ao corpo".

Este mesmo assunto está referido em “A Gênese” Cap.3 item 21: "a verdadeira vida, do animal, tal como a do homem, não se encontra no envoltório corporal; ela está no Princípio Inteligente que preexiste e que sobrevive ao corpo".  Segundo Leon Denis, o Principio Inteligente sonha nos animais.Revendo esta belíssima citação poética , lemos que a alma dorme na pedra, sonha no vegetal, agita-se no animal e desperta no homem. Esta citação poética tem um respaldo importante em toda a obra doutrinária, pois, o P.I. estagia nos vários níveis evolutivos na busca de seu progresso espiritual.

Em André Luiz - Evolução em dois Mundos - Cap.5 "Células e Corpo Espiritual" lemos: com o transcursos dos evos, surpreendemos as células como PIs de feição rudimentar, a serviço do PI em estágio mais nobre nos animais superiores e nas criaturas humanas,renovando-se continuamente no corpo físico e no corpo espiritual,em modulações vibratórias diversas, conforme a inteligência que assenhoreia, depois do berço e depois do túmulo.

Em "O Livro dos Espíritos" item 540, está expresso "...é assim que tudo serve, tudo se encadeia na natureza desde o átomo primitivo até o Arcanjo, pois ele mesmo começou pelo átomo".

Os animais reencarnam?

Sim, os animais reencarnam. Há alguns anos o prezado médium Divaldo P. Franco relatou-me caso ocorrido segundo ele com o nosso querido Chico Xavier. Disse-me ele que Chico possuía um cachorro de nome Don Pedrito, e este cachorro morreu atropelado. Chico muito afetuoso também com os animais, lamentou o desencarne de Don Pedrito. Passou-se algum tempo, Chico ia andando na rua e um cachorrinho começou a segui-lo. Chico não prestou muita atenção até que Emmanuel o advertiu: "Chico pare e olhe para este cachorrinho". E Chico surpreso responde: por quê? E mais surpreso ainda ouve de Emmanuel: "é o Don Pedrito que está voltando para você”. Chico tomou o cachorrinho nos braços, levou apara casa e passou a chamá-lo de brinquinho, relatado em vários livros.


Irvênia Prada



Palestra Virtual em: www. Espiritismo.net/file/1/arquivos/pv140303.pdf




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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A Racionalidade Irracional- José Saramago


Eu digo muitas vezes que o instinto serve melhor os animais do que a razão a nossa espécie. E o instinto serve melhor os animais porque é conservador, defende a vida. Se um animal come outro, come-o porque tem de comer, porque tem de viver; mas quando assistimos a cenas de lutas terríveis entre animais, o leão que persegue a gazela e que a morde e que a mata e que a devora, parece que o nosso coração sensível dirá «que coisa tão cruel». Não: quem se comporta com crueldade é o homem, não é o animal, aquilo não é crueldade; o animal não tortura, é o homem que tortura. Então o que eu critico é o comportamento do ser humano, um ser dotado de razão, razão disciplinadora, organizadora, mantenedora da vida, que deveria sê-lo e que não o é; o que eu critico é a facilidade com que o ser humano se corrompe, com que se torna maligno. 
Aquela ideia que temos da esperança nas crianças, nos meninos e nas meninas pequenas, a ideia de que são seres aparentemente maravilhosos, de olhares puros, relativamente a essa ideia eu digo: pois sim, é tudo muito bonito, são de facto muito simpáticos, são adoráveis, mas deixemos que cresçam para sabermos quem realmente são. E quando crescem, sabemos que infelizmente muitas dessas inocentes crianças vão modificar-se. E por culpa de quê? É a sociedade a única responsável? Há questões de ordem hereditária? O que é que se passa dentro da cabeça das pessoas para serem uma coisa e passarem a ser outra? 
Uma sociedade que instituiu, como valores a perseguir, esses que nós sabemos, o lucro, o êxito, o triunfo sobre o outro e todas estas coisas, essa sociedade coloca as pessoas numa situação em que acabam por pensar (se é que o dizem e não se limitam a agir) que todos os meios são bons para se alcançar aquilo que se quer. 
Falámos muito ao longo destes últimos anos (e felizmente continuamos a falar) dos direitos humanos; simplesmente deixámos de falar de uma coisa muito simples, que são os deveres humanos, que são sempre deveres em relação aos outros, sobretudo. E é essa indiferença em relação ao outro, essa espécie de desprezo do outro, que eu me pergunto se tem algum sentido numa situação ou no quadro de existência de uma espécie que se diz racional. Isso, de facto, não posso entender, é uma das minhas grandes angústias. 



José  Saramago, do Livro 'Diálogos com José  Saramago"


* O trecho inicial deste artigo foi citado na Palestra que ocorreu no GFFA sobre o Manifesto da Consciência Animal, no dia 04/08/2012.




Redação do blog Irmão  Animais- Consciência Humana

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Evolução da alma dos animais


Há diversos estudos feitos por universidades conceituadas dos Estados Unidos e Índia que comprovam, ainda que a ciência acadêmica, por vezes, não aceite, a existência do espírito e a sua imortalidade. A ciência prova que há algo, que se conhece como espírito.
O catolicismo, por exemplo, aceita a sobrevivência do espírito, mas não crê na comunicabilidade deste.
O judaísmo aceita a imortalidade do espírito e aceita a possibilidade da reencarnação. Mas, não aceita, que as almas dos animais reencarnem ou que seus espíritos cheguem a fase de humanidade.
O Budismo e o Hinduismo aceitam a existência do espírito e aceitam sua reencarnação, mas crêem, ao contrário do Espiritismo, que um espírito possa reencarnar em um corpo de um animal inferior ou em um vegetal.
As religiões aceitam, quase que com unanimidade, a existência do espírito e sua imortalidade, mas cada religião tem suas particularidades sobre o assunto, pois a verdade não esta concentrada em apenas uma religião, mas dispersas em diversas.
O fato é que o princípio espiritual (ou Espírito) existe, se individualiza incessantemente e evolui constantemente. O princípio inteligente teve início, mas não terá fim, pois desde que este é criado passa a ser eterno.
Há pessoas que não acreditam que os animais tenham alma. Ora, crer que Deus tenha criado algo sem uma finalidade útil, seria descrer em sua infinita bondade e justiça. Crer que Deus tenha criado seres privilegiados, como os seres humanos, por exemplo, seria crer que Deus seja parcial e injusto. Crer que Deus dê privilégios a algumas de suas criaturas em detrimento de outras é irreal, pois todas as suas criações são sujeitas à pelo menos duas (entre outras) Leis Universais: a Lei de Igualdade e de Progresso. Ambas dão oportunidades idênticas a todas as suas criações a evoluírem e progredirem sem privilégios a nenhuma delas, até atingirem o grau de perfeição relativa. Para evoluírem, as almas dos animais, antes de se tornarem almas de animais, passam por diversas fases de aprendizado nos mais variados reinos da natureza.
O princípio Espiritual ou o Espírito, que nasceu simples e ignorante evolue e, segundo a codificação espírita, do “átomo ao arcanjo”.

Mas o que há antes do átomo?

A ciência vem procurando partículas cada vez menores e parece ter se aproximado da descoberta da menor delas, mas o Espiritismo já tem um nome para ela: Elemento Cósmico Universal. Esta partícula daria origem as coisas do mundo físico, onde o espírito estagiará, desde o momento em que seja introduzido neste mundo.
Não podemos confundir o corpo com o espírito, pois este último comandará o outro. O espírito evolui infinitamente e chegará a condição de Espírito elevado, mas o corpo físico, não. Os corpos se destroem e nunca evoluirão.
Já disse Lavoisier, que nada se cria, nada se perde, mas tudo se transforma Ao longo destas transformações é que o princípio espiritual aprende e evolui.
No início, corpos simples serviam de instrumento ao espírito, mas a medida em que evolui, ele ingressa em outro patamar e conhece como é viver em corpos mais complexos.
O princípio espiritual primitivo passa ao reino vegetal simples. Depois passam a vegetais complexos.
A medida em que o Espírito, evolui e adquire conhecimentos, ele ultrapassará a fase de humanidade e se servirá de corpos, que continuam a ser, apenas seus instrumentos de manifestação no mundo físico, eles se tornam cada vez mais sutis e eterizados. Assim continuam a evoluir e se tornarão aptos em algum dia, a estagiarem nos “arcanjos”.
Concluímos que o Espírito, passará pela fase humana e chegará a de arcanjo a fim de alcançar outras fases que o levarão a perfeição.


Marcel Benedeti


Fonte: ANDA 



sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Homenagem à Balzac


Balzac aos 12 anos
Inverno, que custa a chegar ! Gosto do frio, nem sei bem como explicar. Mas, os últimos dias foram secos, céu aberto, sol reinando absoluto no céu. Mudança do clima, apocalipse, efeito estufa, e viva a conspiração verde. Dias de folga e, numa destas tardes, resolvi descansar num dos bancos do quintal. Eu, alguns pensamentos, algumas preocupações, coisas minhas...


Ele já não saia muito de dentro ...

da casa, limitou suas idas apenas para as necessidades e pedir para beber água direto de uma das torneiras. Meu lorde inglês, que mais parece um maloqueiro, definha. São doze anos, uns oitenta e quatro anos caninos.


Nos entreolhamos, com o respeito e a admiração de sempre. Naquela quarta-feira iniciava-se uma despedida. Desde o último ano, venho me preparando. Oitenta e quatro anos caninos. Minha avó materna morreu com mais de oitenta anos. Um primo querido também. Estes mistérios da vida, da razão e do coração. Entender e querer. Entendo, e não quero deixa-lo ir.

- Fica um pouco mais vai ?
- Não dá ! Minha permissão expirou ! Já cumpri meu dever por aqui. Tenho que ir pra algum outro lugar.
- Dói um bocado ! Tem que ser assim ?
- Foi a maneira que escolhi ! 
- Mas, tem quer ser assim ? Não poderia ser algo tranquilo, dormir e não acordar ?
- Tem que ser assim, pra você crescer mais um pouco.

Crescer. Nem sempre de maneira tão divertida, altos, baixos e alguma dor de barriga. 

- Lembra quando você me deixou preso no telhado, por ter derrubado a escada ?
- Lembro ! Na verdade, briguei com ela. Arrastei pra lá e pra cá. Eu pensei que ela tinha tirado você de mim e que nunca mais você desceria lá de cima.
- Tolo ! Quer dizer que a porta do meu carro foi destruída pois você deve ter achado que ele havia me engolido ?
- Não, a porta me pareceu gostosa !
- Tão gostosa quanto aquela meia dúzia de refrigerantes que você derrubou e tomou ?
- Não gostei do gosto, mas gostei das bolhas no meu focinho

Ele havia chegado num momento de euforia ! Estávamos todos bem, depois de furacões e terremotos na família. Lembro-me que estava no auge profissional e já me dava o direito de possuir alguns luxos. Seria o primeiro cachorro de raça e, lógico, optei por um lorde inglês, de aspecto excêntrico. A primeira vez que vi a raça foi na fila de uma feira alternativa aqui em São Paulo. Fui saber um pouco mais sobre aquele cão de olhos puxados, nariz longo e sem testa. English Bull Terrier, que nome afetado ! Quem me ajudou encontrar um “belo exemplar” foi uma enfermeira da empresa onde trabalhava na época, uma doçura de pessoa. Destas que doa a alma ao diabo pra salvar a bicharada. 
Raça identificada, ninhadas pesquisadas, tudo acertado e lá vou eu, do trabalho, lá no Brooklin, até as imediações de Interlagos buscar o meu tão sonhado cachorro. No canil, todos eles lindos, já separados da mãe. O maiorzinho e mais espoleta, chamou-me a atenção. Não era tão belo e não tinha as desejadas manchas na orelha ou no olho. Era todo branco. Sequer olhou pra mim, estava mais preocupado em morder e atazanar os irmãozinhos. Decidi levá-lo . Minha mãe não queria, “cachorro não entra mas aqui “. Fazia frio, Agosto.
A chegada em casa não foi das melhores ! Mãe brava, estupefata pela maluquice do filho mais velho, cão mijando e cagando pelos cantos da sala. Condição para ficar: minha mãe escolheria o nome. Balzac. Homenagem ao escritor francês e ao falecido Collie de uma prima nossa.

- Você, de lorde inglês, nunca teve nada ! Ainda é um súdito mal-educado. Um maloqueiro de quatro patas ! Fui enganado !
- Ah, esta foi uma maneira de colocar um pouco de alegria no coração de cada um de vocês!
- E agora, vai embora. Quanta tristeza !
- Calma ! Talvez não seja tão logo assim. Mas, me dê a dignidade de não sofrer.
- Tarefa difícil ! Muito difícil ! Dói !
- Faz isto por mim ?
- Faço... ...entendo mas...
- Não tem nada de mas, será tranquilo.
- E agente aqui, como é que fica ?
- Ficarão bem e cheios de boas histórias pra contar. Dor de bicho, se cura com outro bicho.
- Ah, não vale ! Quem disse isto foi sua veterinária ! 
- Ela é uma sábia !
- Quando você se for e, ao chegar lá em cima, diga a todos que vieram antes de você para me perdoar ! Não fiz muito por eles. 
- Fez e não fez. Eram outros tempos mas, trato feito ! 

São exames, remédios, a mudança de padrões e da rotina. Desde a última semana, houve uma melhora. O prognóstico não foi tão bom e, talvez não há muito o que fazer. Entender eu entendo, mas, não quero...

Quem sabe você tenha vindo pra esta casa justamente pra ensinar como fazer, o quê fazer e como amar. Você sempre será o meu doce karma. 

You stretch your wings
You take a breath
You hide your feet
Embrace your head

Alexandre e Balzac
(Alexandre Borracha, 05/08/2012 SCaetano do Sul)




Um dia chega a hora dos amigos partirem, e parte de nosso coração segue com eles, a metade que fica se restaura aos poucos, com amigos novos, com lembranças antigas daqueles que nos fizeram tão felizes.


Dor de bicho, se cura com outro bicho.(Balzac)









Redação do blog Irmão  Animais- Consciência Humana

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

"Não é mais possível dizer que não sabíamos"


Neurocientista explica por que pesquisadores se uniram para assinar manifesto que admite a existência da consciência em todos os mamíferos, aves e outras criaturas, como o polvo, e como essa descoberta pode impactar a sociedade.


Os seres humanos não são os únicos animais que têm consciência. A afirmação não é de ativistas radicais defensores dos direitos dos animais. Pelo contrário. Um grupo de neurocientistas — doutores de instituições de renome como Caltech, MIT e Instituto Max Planck — publicou um manifesto asseverando que o estudo da neurociência evoluiu de modo tal que não é mais possível excluir mamíferos, aves e até polvos do grupo de seres vivos que possuem consciência. O documento divulgado no último sábado (7), em Cambridge, esquenta uma discussão que divide cientistas, filósofos e legisladores há séculos sobre a natureza da consciência e sua implicação na vida dos humanos e de outros animais.
Quais animais têm consciência? Sabemos que todos os mamíferos, todos os pássaros e muitas outras criaturas, como o polvo, possuem as estruturas nervosas que produzem a consciência. Isso quer dizer que esses animais sofrem. É uma verdade inconveniente: sempre foi fácil afirmar que animais não têm consciência. Agora, temos um grupo de neurocientistas respeitados que estudam o fenômeno da consciência, o comportamento dos animais, a rede neural, a anatomia e a genética do cérebro. Não é mais possível dizer que não sabíamos. 


É possível medir a similaridade entre a consciência de mamíferos e pássaros e a dos seres humanos? Isso foi deixado em aberto pelo manifesto. Não temos uma métrica, dada a natureza da nossa abordagem. Sabemos que há tipos diferentes de consciência. Podemos dizer, contudo, que a habilidade de sentir dor e prazer em mamíferos e seres humanos é muito semelhante. 



Que tipo de comportamento animal dá suporte à ideia de que eles têm consciência?Quando um cachorro está com medo, sentindo dor, ou feliz em ver seu dono, são ativadas em seu cérebro estruturas semelhantes às que são ativadas em humanos quando demonstramos medo, dor e prazer. Um comportamento muito importante é o autorreconhecimento no espelho. Dentre os animais que conseguem fazer isso, além dos seres humanos, estão os golfinhos, chimpanzés, bonobos, cães e uma espécie de pássaro chamada pica-pica. 



Quais benefícios poderiam surgir a partir do entendimento da consciência em animais? Há um pouco de ironia nisso. Gastamos muito dinheiro tentando encontrar vida inteligente fora do planeta enquanto estamos cercados de inteligência consciente aqui no planeta. Se considerarmos que um polvo — que tem 500 milhões de neurônios (os humanos tem 100 bilhões) — consegue produzir consciência, estamos muito mais próximos de produzir uma consciência sintética do que pensávamos. É muito mais fácil produzir um modelo com 500 milhões de neurônios do que 100 bilhões. Ou seja, fazer esses modelos sintéticos poderá ser mais fácil agora. 



Qual é a ambição do manifesto? Os neurocientistas se tornaram militantes do movimento sobre o direito dos animais? É uma questão delicada. Nosso papel como cientistas não é dizer o que a sociedade deve fazer, mas tornar público o que enxergamos. A sociedade agora terá uma discussão sobre o que está acontecendo e poderá decidir formular novas leis, realizar mais pesquisas para entender a consciência dos animais ou protegê-los de alguma forma. Nosso papel é reportar os dados. 



As conclusões do manifesto tiveram algum impacto sobre o seu comportamento? Acho que vou virar vegano. É impossível não se sensibilizar com essa nova percepção sobre os animais, em especial sobre sua experiência do sofrimento. Será difícil, adoro queijo. 



O que pode mudar com o impacto dessa descoberta? Os dados são perturbadores, mas muito importantes. No longo prazo, penso que a sociedade dependerá menos dos animais. Será melhor para todos. Deixe-me dar um exemplo. O mundo gasta 20 bilhões de dólares por ano matando 100 milhões de vertebrados em pesquisas médicas. A probabilidade de um remédio advindo desses estudos ser testado em humanos (apenas teste, pode ser que nem funcione) é de 6%. É uma péssima contabilidade. Um primeiro passo é desenvolver abordagens não invasivas. Não acho ser necessário tirar vidas para estudar a vida. Penso que precisamos apelar para nossa própria engenhosidade e desenvolver melhores tecnologias para respeitar a vida dos animais. Temos que colocar a tecnologia em uma posição em que ela serve nossos ideais, em vez de competir com eles.

Fonte: Veja Abril

domingo, 5 de agosto de 2012

REVISTA ANIMAIS ESPIRITISMO & CIÊNCIA



A Revista Animais, Doutrina e Espiritualidade (nº7) ,da Editora Mythos já está nas bancas e traz alguns   artigos ligados a espiritulidade animal, um deles sobre o trabalho das Casas Espiritas,  Água Irradiada e a Humanização dos Animais além de um artigo sobre vegetarianismo da nossa amiga Fernanda do Alma Animal.

Agradecemos a Editora Mythos a oportunidade de esclarecermos o grande público sobre os novos trabalhos e os novos estudos que estão sendo realizados em relação ao irmãos animais







Redação do Blog