segunda-feira, 9 de abril de 2012

OBSESSÃO E DESOBSESSÃO - Parte 4


Vampirismo

ABERTURA PARA OBSESSÃO



Tanto o espírita como o indivíduo que exerce uma função religiosa de qualquer crença estão sujeitos à obsessão da mesma forma que qualquer outra pessoa, devido aos seus pensamentos. Assim, não podemos dar brechas para as trevas, pois esse é o momento que os obsessores esperam para começar sua ação sobre seus antigos algozes ou desafetos. E muito comum o indivíduo, após entrar para o Espiritismo e ver seu trabalho fluir, pensar que tudo é feito apenas por ele e que é o maior e melhor médium que existe naquela função. Acaba deixando a vaidade tomar conta de seu ser, entregando-se aos elogios e ao ego, além das paixões terrenas, sejam materiais ou carnais.

No livro Tormentos dá Obsessão, psicografado por Divaldo Pereira Franco, o espírito Manoel Philomeno de Miranda traz informações edificantes para nós, espíritas, sobre a importância de um bom desempenho em nossas funções determinadas ainda no plano espiritual, uma vez que muitos estão desencarnando em situações deploráveis, recebendo socorro em sanatórios em virtude das péssimas condições morais e psíquicas em que se encontram.

 “As tendências inatas, que são reflexos dos compromissos vividos, impelem os espíritos para as condutas que lhes parecem mais agradâvej5 e que não exigem esforços para superá-las As conexões psíquicas, por afinidade, facilitam o intercâmbio com os desafetos da retaguarda e, sem o necessário empenho que, às vezes, impõe sacrifício e renuncia, faz com que tombemos nas urdiduras bem estabelecidas para nos derrotar no empreendimento que deveria ser libertador”, explica.

( Trecho retirado do jornal espírita, Harmonia- Fonte: Revista Cristã de Espiritismo-Ano 3, nº18)

                   À todos que desejem trabalhar na seara Divina, é necessário dedicação, estudo, boa-vontade e sobretudo, amor ao próximo, levando a sério todo e qualquer trabalho ao qual se dedique. 

                   Essas são as faces da obsessão : A vaidade, o orgulho, os vícios mundanos, o ego, o egoísmo, a maledicência, a violência, as fraquezas morais, a avareza, a luxúria, a sensualidade doentia, mas a sua cura é uma só. 
             
                     O amor, que  continua sendo a melhor vacina contra todas as causas de obsessão, pois evita desarmonias e desequilíbrios, perseguições e angustias, quando o homem aprender a realmente amar, encontrará a cura para todos os seus males.



Conclusão 

 

Obsessor

 

                 Aqui tratamos da obsessão de desencarnados sobre encarnados, talvez a mais fácil de acontecer devido a frequência em que se encontram obsessores e obsediados. No caso relatado, demonstra-se claramente que nenhuma pessoa está livre da ação de entidades inferiores desde que baixe sua vibração mental. É preciso portanto, estar sempre vigilante e fazer das palavras , ações , e vice-versa, para que não caíamos nos abismos dos erros e desequilíbrios, vindo assim a falhar nas missões que nos foram designadas.
Esperamos que o querido leitor tenha aproveitado bastante essas pequenas explanações sobre tão vasto assunto, não se esquecendo jamais que o estudo não para aqui, é necessário estudar, aprender e amar, de forma a podermos prosseguir sempre no caminho do bem.




           
         Alguns textos extraídos do Site Nova voz


Simone Nardi




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sexta-feira, 6 de abril de 2012

OBSESSÃO E DESOBSESSÃO - Parte 3

André Luiz

Existem vários tipos de espíritos comunicantes, alguns não conseguem falar.


Espíritos que não conseguem falar , tal dificuldade pode ser originária de um problema mental ou de um espírito possuidor de um grande ódio que o consome , impedindo-o de transmitir o que sente e o que pensa.

Espíritos que desconhecem a própria situação

São aqueles que não têm consciência de seu estado. Não sabem que estão desencarnados. São os mais fáceis de serem doutrinados mas, em alguns casos, é necessário dosar a verdade para não agravar a situação espiritual em que se encontram.


Espíritos suicidas

São seres que sofrem intensamente pelo ato que praticaram quando encarnados e que os levou à morte. Cabe ao doutrinador socorrê-los demonstrando muito amor e aliviando suas dores através de passes e palavras benfazejas de compreensão e carinho.


Espíritos alcoólatras ou toxicômanos

Estes irmãos chegam suprindo as necessidades de seus vícios, sentem-se cercados de sombras, perseguidos por bichos, monstros, tudo isso devido a falta do álcool e das drogas. Não possuem condições de serem esclarecidos, devendo ser atendidos com passes afim de serem aliviadas suas dores.


Espíritos que desejam tomar tempo da reunião

Estes espíritos vêm com a ideia fixa de ocupar o tempo dos trabalhadores se apresentando com zombarias e tentando alongar as conversas. O doutrinador deverá tomar precaução e usar discernimento diante desta situação, esclarecendo estes espíritos.

Espíritos irônicos

São de difícil diálogo, pois usam de ironia  ao se expressarem. Em hipótese alguma deve-se ter medo, muito pelo contrário, deve-se usar de firmeza, aceitando as críticas sem contestá-los, pois a aceitação é a melhor resposta. Estas entidades voltam mais vezes e o procedimento deverá ser sempre o mesmo. Não contestá-los.


Espíritos desafiantes


São aqueles que desafiam os doutrinadores pois se julgam mais fortes e poderosos, tentam amedrontar os trabalhadores com perseguições .Em geral acabam por deixar escapar seus pontos vulneráveis, onde o doutrinador pode tentar acamá-los.

Geralmente voltam outras vezes, chegam mais fracos até que atingem o despertar de se suas consciências.

Espíritos dementados

Não possuem consciência de nada e quase todos possuem a ideia fixa em uma determinada ocorrência. Devem ser socorridos por intermédio de passes.

Espíritos que auxiliam os obsessores

Ataque de obsessores
São comuns nas reuniões, as vezes dizem que possuem um chefe, outros escondem suas atividades. É preciso esclarecê-los que ninguém é chefe de ninguém e que o nosso chefe é o Mestre Jesus.

Espíritos vingativos


São aqueles que possuem sede de vingança. Ao falarem de seu passado o fazem com ódio, contando o quanto sofreram nas mãos dos que hoje, são suas vítimas.

Se passam por nomes ilustres e se o grupo de trabalho não estiver bem preparado, podem até modificar o andamento dos trabalhos , cabendo ao médium sentir as suas vibrações.

Espíritos inimigos do espiritismo


São geralmente de outras religiões e se dizem defensores do Cristo, não admitindo que os espíritas sigam o Mestre Jesus.
O doutrinador deve evitar expor sua religião , pois esses espíritos são muito endurecidos.

Espíritos zombeteiros

São aqueles que tentam desarmonizar as reuniões com risos prolongados. É preciso ter muita paciência, tentando se obter um diálogo pois, todo esse deboche nada mais é, do que uma máscara de infelicidade.

Espíritos ligados a trabalhos de magia

Podem estar ligados a outros espíritos inferiores, onde irão propor trabalhos mais pesados para resolverem os assuntos em troca de alguma coisa.


Espíritos sofredores

São aqueles que desencarnam por acidentes onde sentem aflições, desespero e medo.
A maioria deles adormece é dali são levados aos hospitais espirituais.


A DESOBSESSÃO NATURAL


Profilaxia das obsessões 

                                    Profilaxia é uma medida de prevenção que evita o aparecimento das doenças.
O antídoto para todo o processo obsessivo é o amor, o equilíbrio , a prática da caridade e a indulgência, são essas virtudes que curam as doenças da alma.Somente com o amor verdadeiro é que se pode acabar com um obsessor e com os obsediados, terminando assim com o sofrimento e com as dívidas. Para isso basta encontrar Jesus e tudo se libertará, porque Jesus é o caminho, a verdade , o amor e a luz.




Jesus de Nazaré

Profilaxia da dor

By Simone Nardi


Previne, evita e afasta
A obsessão, essa fraqueza da alma
Tal remédio é tão simples
Que em nenhuma casa falta
Até mesmo doenças do corpo , o danado acalma

Nada custa e simples é
Um antídoto que a todos cabe
Vem aos poucos, vem com a fé
Na medida em que você quiser
Tem no homem, na criança, na mulher

Foi Jesus quem tanto o distribui
Aos apóstolos e enjeitados
Para o mundo, Ele as portas abriu
Nos deixando irmanados

Tal remédio você já sabe
É a sua solução
Tu já sabes , na verdade
Que nasce ele no coração

É quem cura , afasta a tristeza, a solidão
Desequilíbrios, qualquer dor
Para a profilaxia da obsessão
Só há um remédio discreto
Chamado  Amor.

18/04/04
Simone Nardi


                       
Alguns textos extraídos do Site Nova voz

Simone Nardi






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quarta-feira, 4 de abril de 2012

OBSESSÃO E DESOBSESSÃO - Parte 2

Jesus sorrindo

As obsessões, de um modo geral, não apresentam gravidade, podem ser facilmente tratadas pela metodologia espírita. Só em um pequeno número de casos há fatores que facilitam a degeneração do processo, culminando na fascinação ou subjugação. Em quase todos os processos obsessivos existem duas partes envolvidas. Só na auto-obsessão o indivíduo atormenta-se a si mesmo. Assim, podemos ter os seguintes casos de situação obsessiva:

a) De desencarnado para encarnado. 


b) De encarnado para desencarnado. 


c) De desencarnado para desencarnado. 


d) De encarnado para encarnado. 


e) Obsessão recíproca 


f) Auto-obsessão.



TRATAMENTO DA OBSESSÃO


A obsessão, como todas as enfermidades, pode ser , por ser uma enfermidade espiritual, são necessários alguns procedimentos terapêuticos como a conscientização dos doente sobre seu estado, de modo que ele mesmo busque pelo auxilio, que tenha o desejo de curar-se, sem isso, qualquer tratamento não terá efeito.É necessário também uma reeducação do enfermo, de forma a evitar os mesmos erros que o levaram a enfermidade tais como os vícios e o controle de seus instintos, essa mudança de postura é o que o auxiliará a restabelecer-se.

Vício: Alcool
O Evangelho no Lar é muito importante, pois o aprendizado dos ensinamentos morais que ali estão, será o bálsamo curativo para tal enfermidade. A orientação da Casa Espírita para com o obsessor também será o medicamento da cura de ambos os sofredores. Junto a isso, a fluidoterapia energética e o passe, irão restauras as energias perdidas pelo enfermo, de modo que ele possa gradualmente se reformar, no mais , a transformação moral é que levará o enfermo a cura:

"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para dominar suas más inclinações" - (Allan Kardec - Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 4).  

                 Finda a explanação sobre o que é e como ocorre a obsessão, nada melhor do que falar como fazer a desobsessão.O Texto a seguir é o resumo completo de um livro, feito para a realização de um trabalho para o Curso de Médiuns e que explana claramente sobre o assunto.

 

Desobsessão

 

          Nesse livro, André Luiz compara a desobsessão as doenças que afligem o corpo. Segundo ele, assim como se trata o câncer e as infecções do corpo, igualmente deve tratar-se a obsessão, doença que atormenta a alma.Mostra que a obsessão é um trabalho importante, e que cada Centro Espírita deve ter a sua equipe de servidores, que devem, desde o despertar, manter uma atitude  Moral digna, com o coração repleto de atitudes puras e amorosas.

A alimentação também deve ser cuidadosa, sem excessos. É necessário repouso físico e mental. Mente pura, atitudes puras.O cultivo da prece é extremamente necessário para elevar a mente.

O trabalhador deve superar os percalços do dia a dia para não faltar ao compromisso. Chuva, frio, visitas, qualquer outro impedimento, deve ser solucionado de forma rápida, de modo a que ele possa cumprir com suas obrigações. No impedimento total, deve o trabalhador comunicar-se com os responsáveis da sessão, para que o trabalho não se desarmonize.
O templo espírita é o local onde o plano espiritual socorre os obsediados e os obsessores e, somente ali, as equipem devem trabalhar. O recinto deve ser limpo e simples. A mesa deve conter o Evangelho , o livro dos médiuns e qualquer outro livro espírita que incite a meditação.O horário e a disciplina devem ser mantidos rigorosamente.O silêncio, a compaixão e a bondade devem prevalecer, e todas as conversas devem manter a vibração do trabalho.

Deve haver, por parte do dirigente, discernimento, bondade e energia, autoridade, brandura e firmeza.Pontualidade é fundamental. A iluminação deve ser fraca.A desobsessão abrange em si, obra Hospitalar das mais sérias no atendimento aos espíritos sofredores e dementados.Pode-se ter nas reuniões, um gravador para registro da mensagem final.

Os componentes da reunião não deverão exceder ao número de 14 e todos devem manter a elevação de suas mentes. Cada trabalhador terá uma função. Médiuns esclarecedores, psicofônicos e passistas. As visitas não deverão ser estendidas a outras pessoas, salvo em casos raros onde há a chegada de um doente com processo de obsessão instalada.

Médiuns esclarecedores são os que dão assistência aos sofredores desencarnados. São intuitivos.

Médiuns psicofônicos emprestam recursos fisiológicos aos sofredores desencarnados.

Médiuns passistas, sua colaboração é importante no transcurso da reunião, pois irão auxiliar os outros companheiros.

Allan Kardec
A leitura do evangelho é essencial e não deve ultrapassar os 15 minutos, faz-se então a prece inicial e aguarda-se a manifestação do mentor, iniciando-se assim a reunião onde , sempre que houver necessidade, o mentor poderá ser consultado.Inicia-se a manifestação dos enfermos espirituais que utilizarão o médium psicofônico para o intercâmbio.

A cada um será dado o bálsamo necessário.

São os médiuns esclarecedores que deduziram o sexo, para que a conversa possa se efetuar na linha psicológica. Deve ser anulado qualquer intento de discussão com as entidades.O intercâmbio entre os espíritos deve ser espontâneo e os médiuns esclarecedores devem permitir que os espíritos sofredores se exprimam , tanto quanto o possível, respeitando sempre o controle e a integridade do médium. Esse atendimento é semelhante a psicoterapia.Deverá estar-se sempre atento às manifestações ,pois dentre elas surgirão espíritos já reincidentes, outros que ali estão pela primeira vez e espíritos em diferentes casos como suicidas, homicidas, vampirizadores, loucos entre outros. 

Desobsessão não se realiza sem a luz do raciocínio.


É o dirigente quem assumirá a palavra, falando com os desencarnados através dos médiuns, esclarecendo e evangelizando sempre que possível, não deixando a conversação perdurar por mais de 10 minutos com um único espírito. Em casos mais difíceis, o dirigente poderá solicitar o auxilio dos benfeitores espirituais ali presentes.

É necessário que os assistentes se mantenham em harmonia durante os trabalhos, jamais deixando baixas suas vibrações de amor ao próximo, vigiando a mente a cada instante.A passividade só pode ser oferecida quando o clima da reunião assim o permitir, sendo desaconselhável o esclarecimento simultâneo das entidades, afim de não perturbar a ordem dos trabalhos.O sensitivo deve exercitar o autodomínio, com a segurança do cargo de enfermagem que lhe foi atribuído.Só se deve permitir duas passividades a cada médium e eles não devem se esquecer que, a entidade que ali se encontra, é um doente em busca do remédio portanto, todos devem agir com a dignidade de enfermeiros que socorrem e auxiliam os doentes.

Desobsessão é obra de reequilibrio. Vale lembrar que há médiuns de incorporação normal e médiuns de incorporação ainda obsediados , os quais necessitam de socorro espiritual e  esclarecimento.Se ocorrer algum mal-estar entre os companheiros, esse permanecerá fora do círculo de atividades, recolhendo-se ao amparo espiritual do ambiente.

O estudo, para o total equilíbrio, é fundamental para que o médium possa controlar todas as reações dos desencarnados sobre ele.O dirigente deve sempre evitar a desarmonia durante a reunião, sendo firme na voz e nas palavras, afim de não comprometer o andamento dos trabalhos.A formação da corrente mental  no transcurso da reunião é importante, afim de rogar amor e tranquilidade aos espíritos sofredores. A prece silenciosa é edificante e construirá um clima de vibrações benfazejas, que facilitará o socorros as diversas entidades ali presentes.Os médiuns passistas deverão ministras passes a todos os componentes do grupo.

Se houver possibilidade, pode-se gravar a mensagem final, preciosa lição para o aprendizado. Terminada a mensagem, o dirigente fará a prece final e o encerramento.Após a reunião, poderá haver uma conversação construtiva, com a troca carinhosa e alegre dos sentimentos ocorridos. Ainda no recinto, poderá novamente ser ouvida a mensagem, afim de uma mais profunda reflexão.É importante a análise das comunicações, entre os integrantes do grupo, para que possam trocar impressões e corrigir possíveis falhar, para o aprimoramentos dos trabalhos.

De volta ao lar, é necessário o silêncio sobre qualquer inconveniente que possa ter ocorrido.Assiduidade é lição.O trabalho de desobsessão auxilia a todos, encarnados e desencarnados.O entendimento e o estudo entre os médiuns , deve ser constantes, com reuniões de amparo e troca de conhecimentos.Os estudos mediúnicos são extremamente necessários.O trabalho assistencial, dentro e fora de da casa espírita é imprescindível, com visitas a hospitais e a enfermos que estejam impossibilitados de deixaram seus lares.

Sempre que necessário poderá ser formada uma nova equipe de seareiros.



Obsessores


Obsessão



O encarnado que fecha os olhos
Para a Divina luz que é Jesus
Sem saber se põe a margem
De carregar uma pesada cruz
Pois abre as portas dos descaminhos
Para estes infelizes irmãozinhos
Os obsessores que sem conhecimento
Do verdadeiro e profundo amadurecimento
Se entregam as maldades e devaneios
Pobre então desencarnado
Que ao morrer se desconhece
E nem mesmo consegue emitir, uma breve prece
Caminha perdido, se sente sozinho
Então se agarra a outro irmãozinho
E a corrente segue, avante sempre
Agora de encarnado para desencarnado
Um amor egoísta, o ódio a revolta sem guia
De famílias dividas por uma partilha
E a vingança surge como sombra
Na revolta tola que ao desencarnado ronda
E vem então a obsessão recíproca
Ou ainda a auto-obsessão, não há autocrítica
Pobrezinha então da criança inocente
Obsediada as custas de outro ente
Mas vem o espiritismo, como uma nova esperança
E todo esse mal, do ser infeliz arranca.




Simone Nardi



Referências


Loucura e Obsessão- Divaldo Franco

Tramas do Destino- Divaldo Franco

O que é Espiritismo- Allan Kardec

Instruções Práticas sobre Manifestações Espíritas- Allan Kardec   

Site Nova voz

Ação e Reação- André Luiz

Sexo e Destino- André Luiz

Driblando a Dor- Luiz Sérgio




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segunda-feira, 2 de abril de 2012

OBSESSÃO E DESOBSESSÃO - Parte I

Mão de Jesus que ampara


"E quando chegaram para junto da multidão,
aproximou-se dele um homem, que se ajoelhou e disse:
Senhor, compadece-te de meu filho, porque é lunático e sofre muito;
pois muitas vezes cai no fogo e outras muitas na água.
 Apresentei-o a teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo.
Jesus exclamou: Ó geração incrédula e perversa!
Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei?
Trazei-me aqui o menino.
E Jesus repreendeu o demônio, e este saiu do menino;
e desde aquela hora, ficou o menino curado"
- (Mateus, cap. 17 - 14 a 18).


Esse trabalho fez parte de uma longa grade de estudo que fiz há alguns anos atrás, há muitas referências que foram esquecidas, mas todo o material foi  estudado e reestudado e como é mais que atual, é imprescindível que toquemos nesse assunto novamente.

A obsessão é uma espécie de enfermidade de ordem psíquica e emocional, que consiste num constrangimento das atividades de um Espírito pela ação de um outro. A influência maléfica de um Espírito obsessor pode afetar a vida mental de uma pessoa, alterando suas emoções e raciocínios, chegando até mesmo a atingir seu corpo físico. A influência espiritual só é qualificada como obsessão quando se observa uma perturbação constante. Se a influência verificada é apenas esporádica, ela não se caracterizará como uma obsessão. Somente os Espíritos imperfeitos e que desconhecem o bem, provocam obsessões, interferindo na vontade do indivíduo, fazendo com que ele tenha ações contrárias ao seu desejo natural. 

A obsessão só se instala na mente do paciente quando o obsessor encontra fraquezas morais que possam ser exploradas. São pontos fracos que, naturalmente, todos nós temos, pela imperfeição que nos caracteriza. Deste modo, conclui-se que todos estamos sujeitos à obsessão

            Basicamente, a obsessão tem quatro causas: as morais, as relativas ao passado, as contaminações e as anímicas.

Alimentação carnívora

As causas morais 

                                As obsessões de causas morais são aquelas provocadas pela má conduta do indivíduo na vida cotidiana. Ao andarmos de mal com a vida e com as pessoas, estaremos sintonizando nossos pensamentos com os Espíritos inferiores e atraindo-os para perto de nós. Desse intercâmbio de influências poderá nascer uma obsessão.Vícios mundanos, como o cigarro, a bebida em excesso, o cultivo do orgulho, do egoísmo, da maledicência, da violência, da avareza, da sensualidade doentia e da luxúria, da gula poderão ligar-nos a entidades espirituais infelizes que, mesmo desencarnadas, não se desapegaram dos prazeres materiais.Aqui podemos contabilizar o vício da alimentação carnívora, já que reconhecemos os animais como seres irmãos e possuidores de alma.

Causas relativas ao passado 

                              As obsessões relativas ao passado são aquelas provenientes do processo de evolução a que todos os Espíritos estão sujeitos. Nas suas experiências reencarnatórias, por ignorância ou livre arbítrio, uma entidade pode cometer faltas graves em prejuízo do próximo. Se a desavença entre eles gerar ódio, o desentendimento poderá perdurar por encarnações a fio, despontando nos desafetos, brigas, desejos de vingança e perseguição. Casos assim podem dar origem a processos obsessivos tenazes.Desencarnados, malfeitor e vítima continuam a alimentar os sentimentos de rancor de um para com o outro. Se um encarna, o outro pode persegui-lo, atormentando-o e vice-versa.


As contaminações

                                  As contaminações obsessivas geralmente acontecem quando uma pessoa frequenta ou simplesmente passa por ambientes onde predomina a influência de Espíritos inferiores. Seitas estranhas, onde o ritualismo e o misticismo se fazem presentes; terreiros primitivos, onde se pratica a baixa magia; benzedeiras e mesmo centros espíritas mal orientados são focos onde podem aparecer contaminações obsessivas. Espíritos atrasados, ligados ao lugar onde a pessoa frequentou ou visitou, envolvem-se na sua vida mental, prejudicando-a. Ocorrem também situações em que as irradiações magnéticas vindas desses ambientes, causam-lhe transtornos fluídicos. A gravidade dos casos estará na razão direta da sintonia que os Espíritos inferiores estabelecerem com os pacientes.


Causa anímica ou auto-obsessão

                                        As obsessões anímicas são causadas por uma influência mórbida residente na mente do próprio paciente. Por causa de vícios de comportamento, ele cultiva de forma doentia pensamentos que causam desequilíbrio em sua área emocional.Muitas tendências auto-obsessivas são provenientes de experiências infelizes ligadas às vidas passadas do enfermo. Angústia, depressão, mania de perseguição ou carências inexplicadas podem fazer parte de processos auto-obsessivos. O auto-obsediado costuma fechar-se em seus pensamentos negativos e não encontra forças para sair dessa situação constrangedora. Esse posicionamento mental atrai Espíritos doentios que, sintonizados na mesma faixa psíquica, agravam sua doença espiritual.

 

Vicio: Fumo

Tipos  de Obsessão

 

 Obsessão Simples

                               É um tipo de influência que, de forma sutil, constrange a pessoa a praticar atos ou ter pensamentos diferentes do que geralmente possui. O obsedado, às vezes, nem percebe o que lhe está ocorrendo. Em outras, têm consciência da influência daninha, mas não consegue se livrar dela. Este tipo de obsessão é muito comum e pode agravar-se, dependendo da natureza do Espírito atrasado envolvido e das disposições morais do paciente.

Fascinação

                      Allan Kardec disse, em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", que a fascinação é o pior tipo de obsessão. Trata-se de uma ilusão provocada por um Espírito hipócrita que domina a mente do paciente, distorcendo seu senso de realidade. O Espírito obsessor planeja muito bem seu intento destrutivo e busca envolver o indivíduo em artimanhas mentais bem preparadas.As portas de entrada para a fascinação, como sempre, são as falhas morais. É no orgulho de sua vítima que o Espírito hipócrita encontra o alimento para fascinar-lhe a personalidade. Para conseguir seu domínio, a entidade maldosa exalta a vaidade do obsedado, fazendo-o sentir-se infalível e autoconfiante. A ilusão é tamanha que o fascinado adquire uma grandiosa cegueira, o que não lhe permite perceber o ridículo de certas ações que pratica.


Subjugação

                     A subjugação pode ser moral ou corpórea. No caso moral, o Espírito obsessor adquire forte domínio sobre o psiquismo do indivíduo, levando-o a tomar decisões contrárias ao seu desejo. Na fascinação há uma ilusão. Na subjugação, o paciente tem consciência do que lhe acontece.Na subjugação corpórea, além de exercer o domínio psíquico, o obsessor atinge a parte fluídica perispiritual do doente. Domina seu corpo físico e, às vezes, numa crise semelhante à epilepsia, atira-o ao chão. Como o obsedado fica quase sempre sem as energias necessárias para dominar ou repelir o mau Espírito, carece da intervenção de uma terceira pessoa com ascendência moral sobre ele, para auxiliá-lo a sair da difícil situação. 


Simone Nardi


Referência

 Desobsessão – André Luiz

 Revista Cristã de Espiritismo- Ano 3 - Nº 18

 Jornal Espírita Harmonia – Ano 5 - Edição 30

 Da Fraternidade Francisco de Assis

 Nova Voz : ww.novavoz.org.br

 

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