segunda-feira, 5 de setembro de 2005

Trabalhadores da Vinha

Muitas vezes ouvimos pessoas que perguntam a si mesmas: "O que estou fazendo aqui?", "Qual o propósito da Vida?”.

Com certeza muitas dessas pessoas ainda não se encontraram e nem encontraram na religião que frequentam, guarida para seus sentimentos. Há muitos que acham terem encontrado as respostas e mesmo assim, buscando o trabalho mais confortável, estacionam no ato da caridade. Optam por um trabalho, às vezes na Casa Espírita e ali permanecem por anos a fio. Muitas vezes vão por ir, contudo, sem espalhar aquele antigo amor que os fez iniciar a jornada. 

Foi quando meu querido mentor me disse o que estávamos fazendo aqui e qual o motivo de nossa vinda, coisas tão simples que às vezes esquecemos completamente: 

"É chegada a hora dos trabalhadores seguirem para a Vinha".


Começou ele referindo-se ao tempo enorme que perdemos nos perguntando o que somos. 

"As folhas das parreiras são nossas pequenas peças da caridade". 

As folhas protegem o fruto e deveriam ser nossas ações durante o pequeno espaço de tempo que nos é concedido. 

"Os ramos, o nosso amor”. 

Os ramos da uva se espalham trazendo a vida ao fruto que nasce, assim como nosso amor deveria se espalhar e enlaçar a todos aqueles que nos cercam. 

"A uva, o trabalho redentor".

A uva se transforma em vinho, o trabalho nos transforma em luz. 

"O Sol está ao meio-dia e pouco resta para o entardecer". 

Ah se soubéssemos que nos resta tão pouco tempo para a redenção, a hora da mudança se aproxima e não desejamos mais uma vez, ser os exilados de outrora. 

"Necessário se faz que entreguemos a colheita antes do anoitecer ou teremos que aguardar por uma noite imensa, até que novamente alvoreça e o trabalho recomece”. 

Precisamos nos entregar a colheita do aprendizado, do perdão, da humildade do que Jesus nos ensinou, vencendo nossas provas antes que partamos daqui e tenhamos que esperar sabe-se lá por quantos anos, por uma nova oportunidade de reencarnarmos e corrigirmos os erros do passado. 

É difícil, eu sei, mas como meu querido amigo disse, a hora é chegada, a colheita nos espera e o sol não tardará a se por no horizonte. 

Sejamos, meus amigos, os trabalhadores que se esforçam e vencem os espinhos da vida, para colher a uva mais preciosa: 

O Amor que nos elevará a Deus. 


Simone Nardi



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